O secretário municipal de Saúde, Kristian Barros, confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que em decorrência da queda no número de internados, a estrutura Hospital de Campanha para tratamento de pacientes com Coronavírus será realocada para a Unidade de Pronto Atendimento, que está sendo ampliada. O local está funcionando no Hospital de Visão, no bairro Jardim Paraíso e o contrato com a empresa que gere a espaço tem vigência até o dia 20 deste mês.
Além da baixa na quantidade de pacientes, de acordo com o secretário, a mudança acontecerá em decorrência da finalização das obras de ampliação da UPA, previstas para os próximos dias. Nas reformas, foram investidos R$ 1,8 milhão com recursos próprios, em 733 metros quadrados, com 30 novos leitos de enfermaria, com camas eletrônicas, sala de soroterapia revitalizada com novas cadeiras e equipamentos.
“Esse é o prazo de entrega da UPA, e aí vamos remanejar a estrutura física e boa parte do RH para a nova estrutura que está sendo feita lá. O hospital foi aberto para o atendimento e internações e como estamos tendo baixa muito grande, principalmente de internação, que é o foco principal, estamos conseguindo manter os sintomas bem mais leves de quem está contaminado”, explicou Kristian.
A unidade de campanha foi inaugurada em julho, com valor de R$ 1,8 milhão e contrato válido até outubro. Com o vencimento, a prefeitura assinou termo aditivo e garantiu mais um mês de funcionamento, até que a UPA seja concluída, com investimento superior a R$ 608 mil.
Para funcionamento, a empresa que geria a unidade disponibilizou quatro médicos clínicos gerais, quatro enfermeiros, 12 técnicos em enfermagem, quatro recepcionistas, quatro controladores de acesso e quatro auxiliares de limpeza, sendo divididos em regime de plantões de 12 horas.
Sinop registrou, desde o início da pandemia, 7.857 casos de Coronavírus. Destes, 7.328 já estão recuperados da doença e 130 morreram. O município contabiliza, atualmente, seis internados, sendo um em enfermaria no Hospital de Campanha, três no regional, um na rede privada e outro paciente em Unidade de Terapia Intensiva pública.
