Caíram cerca de 34% os casos de malária confirmados em Sinop entre janeiro a outubro, comparando-se com o mesmo período do ano passado. O Sivep-Malária (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica – Notificação de Casos), do Ministério da Saúde, detectou 41 este ano, enquanto em 2006, 62.
Em 2007, o bairro São Cristóvão aparece com maior número de confirmações, sendo 10. Em seguida, a cidade, que compreende toda parte urbana, com 8 e a Estrada Monaliza com 5. Na Comunidade Bom Jardim foram 4 detectados e, no Jardim Primaveras, 3. Chácara de Lazer Pérola e São Cristóvão, Estância Ruth, Estrada Silvana, Rosália, Jardim Boa Esperança, Loteamento Monalisa, Residencial Vitória Régia, Fazenda Santa Laura e setor comercial, aparecem com 1 cada.
No ano passado, a Estância Teles Pires liderou com 27 casos da doença. Em seguida, a Gleba Mercedes (80km de Sinop), com 21. Na cidade, foram 3 positivos, no Bairro São Cristóvão 2, nos sítios às margens da MT-130, Jardim das Palmeiras e Boa Esperança, Fazenda Nossa Senhora Aparecida e Estrada Brígida, um cada.
De acordo com o Escritório Regional de Saúde de Sinop, os dados referem-se aos locais prováveis de infecção, ou seja, onde a transmissão deve ter ocorrido. A malária é uma doença infecciosa grave, provocada por parasitas transmitidos de uma pessoa para a outra por meio da picada de mosquitos do gênero Anopheles (os mesmos da dengue).
Caracteriza-se por desencadear acessos periódicos de febres intensas que debilitam profundamente o doente. Provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos, além de anemia profunda devido à destruição maciça dos glóbulos vermelhos que são utilizados pelo Plasmodium (protozoário causador da doença) para reproduzir-se.