A prefeitura, o MT Hemocentro e uma universidade particular realizam nos próximos dias 1º, 2 e 3 uma campanha de doação de sangue e cadastro para possível doação de medula óssea. As coletas serão realizadas no campus da universidade, localizada na avenida Universitária, Parque das Emas, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Qualquer pessoa pode participar da campanha, desde que atenda aos critérios para doação.
A iniciativa é dos acadêmicos do Curso de Direito, como “Trote Solidário”. Conforme a estudante Luana Mendes, o objetivo é promover atividades de integração e desenvolver o espírito de cooperação entre os calouros. “Esperamos que o trote alcance o maior número de doadores possível, conscientizando a comunidade acadêmica sobre a importância da doação de sangue e o impacto positivo que iniciativas como essa trazem a sociedade”.
Para doar sangue, os interessados devem ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem apresentar a autorização dos pais), boa saúde, pesar mais de 50 quilos e não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas.
No caso do cadastro de medula óssea, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde, não apresentar doenças infecciosas ou incapacitantes, não ter tido nenhum tipo de câncer, doença no sangue ou do sistema imunológico.
O coordenador da Agência Transfusional Gilmar da Silva Pereira explicou que basta apenas uma coleta de sangue, parte é encaminhada para análises imunológicas e doação e a outra parte para o exame de HLA e cadastro de medula óssea. Após a análise, as informações genéticas do doador farão parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), que é responsável pelo cruzamento de dados entre pacientes e doadores.
“Havendo a compatibilidade, o doador é consultado, se quer ou não doar a medula óssea. O procedimento é realizado dentro do hospital. A medula é um tecido líquido-gelatinoso localizado dentro dos ossos. A retirada é realizada por meio de punção com agulha ou aférese, sendo um procedimento realizado em centro cirúrgico”, esclareceu Pereira.
O transplante de medula óssea é indicado no tratamento de várias doenças, como as leucemias, os linfomas, o mieloma múltiplo e até a anemia falciforme. A chance de compatibilidade é de um a cada 100 mil pessoas.
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