A Secretaria de Saúde de Nova Mutum registrou 36 casos leishmaniose, de 01 de janeiro até 30 de setembro, aumento de 10 casos em relação ao mesmo período de 2007, quando foram 26. Um dos motivos apontados pelos técnicos da Saúde para o aumento das ocorrências é o clima seco e quente, quando o mosquito deixa de picar somente as pessoas que possuem atividades em áreas florestais e parte também para alvos que estão na cidade.
A melhor forma de se prevenir a doença é evitar residir ou permanecer em áreas muito próximas à mata, evitar banhos em rio próximo a mata, sempre utilizar repelentes e roupas compridas quando estiver em matas, etc.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, transmitida pelo mosquito-palha, e que causa febre e aumento do volume do fígado e do baço, emagrecimento, complicações cardíacas e circulatórias, desânimo, prostração, apatia e palidez. O cão doente, cujos sintomas são perda de pelos e emagrecimento acentuado, é considerado o principal “reservatório” do protozoário parasita causador da doença em meios urbanos. Se o animal for picado pelo mosquito, o inseto passa a ser um potencial transmissor da doença para humanos.