Além dos focos do mosquito transmissor da dengue, equipes da Vigilância Epidemiológica trabalham para conter o caramujo africano. O período chuvoso favorece o aparecimento do molusco, que invade os quintais. Segundo o coordenador Claudiomiro Vieira, o recolhimento vem sendo feito em algumas áreas. No setor Boa Nova, milhares foram captados e incinerados. “Também orientamos os moradores para que recolham e joguem os caramujos em latões, colocados em diversos pontos”, detalhou.
Cartilhas também são distribuídas orientando as pessoas para que evitem o contato com os caramujos, que pode transmitir doenças. Por isso, não devem manipulá-lo sem luvas ou usando sacolas plásticas
Dois tipos de microorganismos perigosos podem ser encontrados em sua secreção. Um deles é o Angiostrongytus Costaricensis, causador da angiostrongilíase abdominal, doença que pode resultar em morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Os sintomas são dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômito.
O outro é o Angiostrongylos Cantonensis, causador da angiostrongilíase meningoencefálica humana, que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso.