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Após alta de casos na Bolívia, secretaria de MT alerta para vacinação contra o sarampo

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Redação Só Notícias (foto: assessoria/arquivo)

A secretaria estadual de Saúde alertou sobre a importância de toda a população mato-grossense se vacinar contra o sarampo, devido ao aumento de casos na Bolívia. A ação é extremamente importante para que Mato Grosso continue sem casos confirmados de sarampo, já que a vacinação é a principal forma de prevenção.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, a secretaria intensificou, desde o início de julho, as estratégias de vigilância e vacinação contra a doença em Cáceres, Comodoro, Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Vila Bela da Santíssima Trindade, cidades consideradas estratégicas por serem diretamente expostas a fluxos migratórios com regiões bolivianas afetadas.

“É fundamental que todos os municípios de Mato Grosso, e principalmente aqueles da região Oeste e da capital Cuiabá, por onde normalmente chegam os turistas, façam a avaliação do cartão vacinal e busquem ativamente as pessoas faltosas, pois essa é uma doença altamente contagiosa”, informou.

Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, eventos com grande público preocupam por aumentar o risco de disseminação do sarampo se a população não estiver vacinada. Além disso, a orientação para os viajantes é que devem se vacinar contra o sarampo com ao menos 15 dias de antecedência dos eventos.

“San Matías, cidade boliviana na divisa com Cáceres, por exemplo, teve um caso confirmado de sarampo em criança. No último fim de semana, houve um pedal com mais de 200 participantes saindo de Cáceres para San Matías e retornando a Cáceres. Além disso, na próxima semana vai começar o Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres, que atrai muitos visitantes. Então, precisamos que todos se cuidem: a vacinação é essencial para evitar surtos”, afirmou.

Até esta quarta-feira, a cobertura da vacina tríplice viral em Mato Grosso neste ano é de 89,1% com a primeira dose e de 69,1% com a segunda dose, sendo que o ideal seria de 95% para ambas. Foram aplicadas 52.785 doses da vacina tríplice viral no Estado.

A superintendente, porém, destacou que muitos municípios do Estado estão com a cobertura vacinal abaixo da média e precisam reforçar a vacinação. “Nós temos bolsões de cidades que não atingem a cobertura ideal. Então, precisamos chamar a atenção desses municípios, de que eles devem avaliar quem não está com a imunização completa e vacinar essas pessoas para atingir o quanto antes a meta”, acrescentou Alessandra.

A secretaria já distribuiu 166.500 doses da vacina tríplice viral a todos os municípios mato-grossenses e 3.540 doses da vacina dupla viral (sarampo e rubéola) às cinco cidades que fazem fronteira com a Bolívia.

Ações estratégicas da SES-MT

Nesta quarta-feira (30), a secretaria emitiu um alerta epidemiológico de risco sobre o sarampo aos Escritórios Regionais de Saúde (ERS), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems-MT), Secretarias Municipais de Saúde e Unidades de Saúde de Mato Grosso.

O documento reafirma aos profissionais de saúde a importância da identificação precoce dos sinais e sintomas do sarampo.

Até esta quarta, a região das Américas registrou 7.230 casos confirmados e 13 óbitos por sarampo em nove países: Canadá (3.170 casos, 1 óbito), México (2.597 casos, 9 óbitos), Estados Unidos (1.227 casos, 3 óbitos), Bolívia (202), Argentina (34), Belize (34), Brasil (14), Peru (4) e Costa Rica (1).

A secretaria atua em parceria com os municípios, garantindo a distribuição das vacinas, o monitoramento da cobertura vacinal, a investigação de casos suspeitos, a capacitação dos profissionais de saúde para o manejo adequado dos pacientes, a assessoria aos municípios nas ações de prevenção e a apresentação de cenários epidemiológicos para a tomada de decisão.

Mato Grosso permaneceu mais de duas décadas sem casos confirmados de sarampo. Em 2020, houve um caso isolado em Lucas do Rio Verde, de uma criança de 7 meses que se recuperou após hospitalização. Nesta ano, o Estado registrou 30 notificações, sendo que 27 casos foram descartados e três estão em investigação.

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