Aproximadamente R$1 milhão serão investidos nas obras de reforma e adequação do Hospital Municipal de Alta Floresta, Albert Sabin. Os serviços serão executados em duas etapas. A primeira, iniciou há pelo menos quinze dias, terá R$500 mil de investimentos e deve ficar pronta até dezembro. Os setores de emergências, internação e recepção serão priorizados. Os recursos, explica o secretario de Saúde Robson Valdão, são oriundos do governo do Estado. “Esta reforma é geral com adequações da estrutura conforme recomenda a Vigilância Sanitária”, declarou, ao Só Notícias.
A reforma no centro cirúrgico, a criação de um centro obstétrico (maternidade) e autalização dos espaços médicos devem ficar para o ano que vem porque o governo do Estado precisa incluí-la no orçamento para o exercício de 2009.
O hospital conta atualmente com 71 leitos para média complexidade, e atende uma população do extremo Norte (Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta, Apiácas, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes), com população de aproximadamente 120 mil pessoas, além do Sul do Pará e Amazonas. Dentre as especialidades, clínicos gerais, ortopedistas, ginecologistas e demais.
Esta é a primeira reforma pela qual passa o hospital nos últimos 8 anos. “É a reforma para melhorar a hotelaria do hospital, acomodações para os pacientes”, ponderou o secretário. Atualmente, trabalham na unidade 22 médicos. Entretanto, o diretor José Marcos Santos da Silva, lembra que o total é insuficiente para a demanda gerada em toda região. Segundo ele, seriam necessários pelo menos outros oito profissionais para tornar o número adequado para comportar a mesma demanda.
Por mês, são atendidos 2,6 mil pacientes, o que gera pelo menos 15 mil procedimentos. “Estamos necessitando de pessoal para as especialidades de anestesia, ortopedia, obstetrícia”, ponderou. Conforme o diretor, mesmo assim, pacientes não precisam esperar longos meses para serem consultados.
Entretanto, apenas em casos de cirurgias podem demorar para serem atendidos, já que o hospital também atua com o setor de emergência, para onde são encaminhadas vítimas de maior gravidade. “Apenas na área de cirurgia temos uma fila com demora porque médicos priorizam quem chega em regime de urgência e as vezes é preciso atendê-los primeiro”, acrescentou o representante.