O Departamento de Vigilância Ambiental continua intensificando as ações de mobilização e conscientização da população sobre os cuidados e prevenção no combate à dengue, eliminando principalmente os criadouros do mosquito Aedes Aegypti. Está sendo aplicado nos setores residenciais com mais casos da doença o fumacê com bombas costais motorizadas, cujo índice de infestação é considerado alto. No entanto, esta medida é apenas paliativa, pois o fumacê elimina no máximo 50% dos mosquitos e não impede uma epidemia.
Durante o trabalho da Força Tarefa que recolheu, em cinco meses, 84 caçambas do “lixo da dengue” no perímetro urbano do município, foram localizados milhares de focos do mosquito. O risco de uma epidemia já é reconhecido pelo Departamento de Vigilância Ambiental. “Com essa proporção de criadouros que o mosquito está tendo para se reproduzir, a epidemia é praticamente certa de acontecer. Vamos depender de cada morador eliminando esses criadouros para evitar que tenhamos um quadro alarmante de dengue no município e, quem sabe, até com óbito”, ressalta Claudiomiro Vieira, gerente da Vigilância Ambiental. “Já estamos no início de uma epidemia”, completa.
De acordo com Vieira, a equipe ainda identificou setores cujo índice de infestação é superior ao que é preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de no máximo 1%. O Setor “H”, por exemplo, registrou recentemente um índice de infestação de 2%, situação que levou os catequistas e catequisandos a se unirem e realizarem uma campanha de mobilização e conscientização dos moradores.
Dos 300 casos suspeitos de dengue no município a maioria se concentra nos bairros Bom Jesus, Boa Nova e Cidade Bela e nos Setores “RI” e “B” (centro), juntos representam mais de 70% dos casos suspeitos de dengue. Apesar do Setor “H” estar com um auto índice existem apenas seis casos suspeitos.