Os deputados Romoaldo Junior (MDB), Mauro Luiz Savi (DEM) e Gilmar Donizete Fabris (PSD) ficam ainda mais desgastados politicamente com a decisão de ontem do pleno do Tribunal de Justiça. Por unanimidade eles viraram réus por suposto desvio de R$ 9,4 milhões da Assembleia Legislativa nos anos de 2013 e 2014. Com isso, eles se tornam réus na ação penal oriunda da Operação Ventríloquo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organização (Gaeco) em 2015. Conforme denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), a Assembleia Legislativa contratou um seguro junto ao antigo Bamerindus Companhia de Seguros na década de 90, porém, não quitou os valores devidos. A Seguradora ingressou com ação de execução no ano de 1997 e o banco ganhou a causa em 1ª 2ª instâncias. Apesar disso, o legislativo teria mantido acordo direto e irregular com o advogado da instituição financeira, Joaquim Fábio Mielli Camargo, comprometendo-se a quitar a dívida no valor calculado em R$ 9,4 milhões, que foram sacados dos cofres públicos entre 2013 e 2014. Os deputados teriam homologado o pagamento do valor.