O deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), ex-presidente da Assembleia que assumiu quando Riva foi afastado, afirmou que a autorização para a Assembleia pagar R$ 9 milhões, em 2013, ao advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo foi embasada em parecer jurídico da procuradoria da casa. Em depoimento ao Ministério Público, ele afirmou que todas as negociaçoes foram “efetivamente travadas” pelo ex-presidente Riva, o que levou a juíza Selma Rosane Santos Arruda, a supor que Romoaldo tenha sido induzido ao erro por ação dos envolvidos no esquema, no qual são investigadas práticas de peculato, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro. "É possível que o então presidente da Assembléia Legislativa tenha sido induzido a erro pela ação dos demais", diz a magistrada. Na prática, Romualdo jogou a culpa em Riva pela negociação para pagar o advogado no caso de dívida da Assembleia com o antigo Bamerindus – hoje HSBC.