O empresário João Batista Rosa, sócio-proprietário de uma empresa na capital, apontou como possivelmente funcionaria o esquema de corrupção alvo da operação Sodoma. Em delação premiada, ele disse que desembolsou R$ 2,6 milhões em propina para sua empresa ter o benefício fiscal dado pelo governo do Estado. Somente após pagar a quantia milionária foi beneficiado com o incentivo concedido pela Secretaria de Estado de Indústria e Comércio (Sicme), pasta que era comandada por Pedro Nadaf, um dos presos durante a operação. A assessoria jurídica da empresa comanda por João Batista disse que houve "severa extorsão de agentes públicos que figuravam no governo anterior 2011/2014 para manter o incentivo fiscal concedido às empresas que compõem nosso grupo legalmente".