Para operar a parte financeira do grande sistema de corrupção e pagamento de propinas que ocorreu em Mato Grosso, o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) teria contado com pelo menos 10 pessoas. Elas estão listadas em um dos 56 eventos narrados por ele como parte do acordo de colaboração firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Silval diz que a maioria destes empresários já operava desde o governo de seu antecessor, o hoje ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP). O volume de recursos movimentado por eles não foi quantificado, mas os procuradores do Ministério Público Federal afirmam que os casos apurados no âmbito da Operação Ararath envolvem cifras superiores a R$ 500 milhões.