O cabo Gerson Correa, da Polícia Militar, réu da ação penal que apura as interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso disse, em depoimento, que foram gravados alguns adversários políticos do então candidato a governador Pedro Taques. Ele confirmou que dois advogados, que estavam na campanha dos adversários, Lúdio Cabral (PT) e Janete Riva (PSD), foram grampeados. Ele disse que foram inseridos números de "Jose Patrocínio, que digitei no relatório como ‘Patru’, o senhor Antônio Rosa, que não me recordo como eu tinha colocado, também foi inserido o nome do senhor Muvuca, que coloquei pelo epiteto de ‘Mumu’ e também da senhora – não me recordo se foi nesse aí ou no relatório subsequente –Tatiane Sangalli, cujo apelido foi ‘Tatu’”, afirmou Gérson. Ele disse que para repassava informações para oficiais da PM, "aquilo que era de interessante para a campanha, antes do pleito eleitoral. Naquela semana que antecedeu a eleição, por exemplo, repassei, inclusive, algumas informações de supostos crimes eleitorais, alguma coisa que poderia subsidiar a atuação da PM em algum flagrante.