O presidente da Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso) e ex-secretário de Indústria e Comércio Pedro Nadaf depôs, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal sobre a concessão de benefícios, para muitas empresas, durante o período em que comandou a pasta de 2007 a 2012. Mas suas explicações pouco convenceram. Nadaf negou qualquer irregularidade mas admite que a equipe da secretaria é reduzida e pode ter tido falhas na fiscalização. Disse que 162 empresas tiveram os incentivos suspensos por não cumprimento das metas. Ao final, Nadaf reafirmou que nunca teve a intenção de causa dano ao erário ou beneficiar terceiros. Ele ponderou que o benefício fiscal seja visto pelos deputados como política econômica e não como renúncia, pois é importante para garantir a atração de novas empresas e gerar emprego e renda, além do desenvolvimento de cidades.