Silval Barbosa prestou depoimento na Delegacia Fazendária (Defaz) e negou que receberia em torno de R$ 500 a R$ 700 mil ao mês, de propina, durante os anos de 2011 a 2014 da empresa do empresário Willians Paulo, que apontou a polícia com o esquema funcionaria. “Essa prisão é muito estranha, muito mesmo", rebateu Silval. "Eu tinha a possibilidade de ir embora hoje, já tenho parecer favorável do relator, então o novo pedido é muito estranho. Ainda mais que a prisão é decretada sem eu nem ter sido ouvido. O normal é ouvir as pessoas, dar o direito de defesa. Aqui não; me prendem, me execram depois quer me ouvir”, rebateu. Ele considerou que o empresário declarou para a polícia que fez declarações e "disse que tinha corrupção desde o governo Blairo Maggi até hoje. Eu achei estranho o inquérito não ouvir ninguém dos demais governos. Além disso, acharam R$ 1 milhão em dinheiro vivo na casa dele, mas no inquérito sequer fizeram perguntas pra ele sobre esse dinheiro. Não conheço esse rapaz, ele nunca esteve comigo e mentiu quando disse que esteve na minha casa ou no meu gabinete”, rebateu Silval, ao sair da delegacia e voltar para a cela.