O Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda que os responsáveis pela negociação de compra da refinaria de Pasadena sejam responsabilizados por eventuais perdas da Petrobras. O negócio, que contou com o aval da hoje presidente da República, Dilma Rousseff, foi iniciado em 2006 e concluído em 2012, após um longo litígio e gasto superior a US$ 1 bilhão. O documento da procuradoria de contas e que subsidiará a decisão dos ministros do tribunal, sugere que a alta cúpula da Petrobrás, ‘incluindo os membros do Conselho de Administração‘, responda ‘por dano aos cofres públicos, por ato antieconômico e por gestão temerária‘, caso sejam comprovadas irregularidades. Para o Ministério Público, as falhas dos gestores da Petrobrás na condução do negócio foram ‘acima do razoável‘. Dilma, como se sabe, alegou que não sabia do relatório na integra com cláusulas que deixaram 'rombo' na Petrobras.