A promotora de Justiça em Sorriso, Elide Manzini de Campos, ajuizou ação de improbidade administrativa contra o ex-secretário de Cidades Ednilson de Lima Oliveira, um servidor que foi fiscal de contrato com a cooperativa prestadora de mão de obra e mais sete pessoas pedindo indisponibilidade de bens. O MP concluiu que sete pessoas não trabalhavam para a cooperativa mas receberam salários, de outubro de 2019 até maio deste ano, causando dano aos cofres públicos de R$ 573,7 mil. O salário de cada servidor fantasma variava de R$ 3,2 mil a R$ 4,4 mil mensais. O MP aponta que Ednilson foi “responsável por chancelar as certidões e os relatórios que atestavam falsamente o trabalho dos cooperados fantasmas, bem como por atestar as notas fiscais emitidas pela Coopervale para o pagamento por serviços que nunca foram prestados ao município de Sorriso”. Os acusados “causaram dano ao erário, consistentes nos pagamentos indevidos de seis cooperados fantasmas”, os “quais não desempenhavam as suas funções na secretaria municipal da Cidade ou em qualquer outro setor”, acusa a promotora. Na ação é requerida indisponibilidade de bens nos valores que os ‘fantasmas’, agora bem identificados, receberam. O MP descobriu que a audácia do servidor fiscal de contrato foi tamanha que colocou a esposa e o pai para receber sem trabalhar.