O presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público (AMMP), Roberto Turin, descreveu, na sexta-feira, como “leviana” e “inaceitável” a fala do presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), Tiago Abreu, sobre as “possíveis prisões de procuradores” no Estado. O caso ganhou repercussão nacional, após o jornal Correio Braziliense publicar uma matéria com o título “Magistrado prevê prisão em massa de procuradores em Mato Grosso” que teve como base um áudio que Tiago teria mandado para outro magistrado, comentando o caso. Ainda na mensagem, Tiago teria comentado que uma “organização criminosa” se instalou no Ministério Público. Turin afirmou, em nota, que as declarações do presidente da Amam são calúnias. “Se verdadeiras, as afirmações atribuídas ao juiz Tiago Abreu, Presidente da AMAM, expõe não só uma leviana e superficial apreciação dos fatos como também um inaceitável ultraje a todos os Membros do Ministério Público de Mato Grosso, além eventual prática de condutas típicas de difamação e calúnia”.