Julio Campos passa a colecionar mais uma gafe para sua biografia. Ontem, na reunião da bancada de seu partido, em Brasília, era discutida a questão do foro priveligiado e, em determinado ponto da conversa com parlamentares, ele se referiu ao ministro do STF Joaquim Barbosa como moreno escuro. O caso, imediatamente, ganhou repercussão nacional. Preocupadíssimo com a consequência de sua declaração, Julio telefonou para o gabinete do ministro e pediu desculpas. Disse que não teve tom discriminatório, nem intenção de ofender porque esqueceu o nome do ministro. Mas pegou mal. Mesmo se a intenção não foi discriminatória. Julio ainda não está livre de levar um processo – e dos grandes. Mas já conseguiu, em 60 dias na Câmara dos Deputados, uma repercussão bem negativa para sua imagem. Folha de São Paulo, Estadão, Terra, Globo, repercutiram o episódio. É melhor Julio falar menos e pensar mais.