A juíza criminal Selma Arruda, criticou a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso por levantar suspeitas de que as interceptações telefônicas, autorizadas pela magistrada durante a Operação Ouro de Tolo, teriam sido promovidas de forma ilegal, através da modalidade "barriga de aluguel". A OAB protocolou em maio uma notícia-crime denunciando caso de interceptação telefônica durante a operação, que fez parte da segunda fase da Operação Arqueiro, que investigou esquema de desvio de dinheiro público na secretaria de Trabalho e Assistência Social, durante gestão da ex-primeira-dama Roseli Barbosa e teria sido nterceptados o telefone de Roseli, os números do ex-governador e dos três filhos do casal, como se fossem dela. “Essa suspeita é absolutamente descabida. O que ocorreu, na ocasião, é que o Gaeco solicitou a intercepção e apontou como de uso da Roseli Barbosa, pois ela era o alvo da investigação. E, portanto, me derem quatro ou cinco números de terminais telefônicos que ela faria uso. Eu deferi”, explicou.