A juíza Selma de Arruda, da 7ª vara criminal em Cuiabá, que mandou prender Silva, os ex-secretários Pedro Nadaf, Marcel Cursi e o ex-presidente da Assembleia, José Riva, afirmou que, "sem a colaboração premiada não é possível chegar às lideranças, já que uma das características das organizações é a blindagem da chefia. Isso não quer dizer que antes os crimes (corrupção) não ocorriam, apenas indica que hoje é mais fácil descobrir e punir quem os pratica. As prisões têm que ser decretadas, em casos de crimes de colarinho branco, com um olhar diferente em relação aos crimes comuns. s criminosos de colarinho branco, que têm acesso a provas, têm influência política, acesso a órgãos públicos, a pessoas "chaves". Diante disso, estes devem ser tidos como periculosos e, portanto, devem ser mantidos sob a vigilância do Estadp", declarou, ao Diário de Cuiabá.