O presidente afastado da JBS, Joesley Batista, afirmou em delação premiada, ter intermediado, em 2013, a nomeação do mato-grossense Rodrigo Figueiredo para o cargo de secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, departamento responsável pela sanidade agropecuária no país e onde são obtidas as licenças obrigatórias para que as empresas de alimentos atuem tanto no mercado, tanto interno quanto externo. Figueiredo era ligado a Antonio Andrade (MG), ministro da Agricultura à época e, pelos relatos de Joesley, assinou vários “atos de ofício” que favoreciam a holding e ainda rendeu propinas no valor total de R$ 7 milhões ao doleiro Lucio Funaro e para o ex-deputado Eduardo Cunha (que está preso). Rodrigo ainda não se pronunciou sobre as acusações.