O delegado de Polícia Civil Luiz Henrique Damasceno, um dos coordenadores da operação Fake Delivery, feita em Cuiabá, afirmou, em entrevista coletiva, que a ex-secretária estadual de Educação Rosa Neide entrou em contradições ao prestar depoimento, anteriormente, na investigação sobre compra de material para escolar indígenas, de R$ 1,1 milhão, no final de 2017, “e é citada por algumas testemunhas como quem teria determinado compra dos materiais. Ainda é cedo para dizer que ela tenha envolvimento, mas têm contradições, ela disse que material todo estaria estocado, mas grande parte não estava estocado”. O “coordenador indígena responsável pelas escolas indígenas não foi consultado à época para saber se era necessária a compra. Do material entregue, boa parte chegou a ter data de validade vencida por ausência de logística de material para entregar. A aquisição foi feita às pressas, no final do governo”, apontou o delegado. O ex-secretário estadual adjunto de Administração Sistêmica, Francisvaldo Pereira de Assunção, foi preso pela Polícia Rodoviária Federal se dirigindo a Nortelândia e foi levado a Cuiabá onde passará por audiência de custódia. Ele não declarações à imprensa ao chegar na delegacia, na capital.