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Henry, TSE e ficha limpa

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O TSE não julgou ontem o recurso de Pedro Henry. Deve ficar para a semana que vem. Depois das coligações fazerem contas e apontarem que podem ocorrer duas mudanças, o caso passou a despertar muita atenção. Se Henry conseguir no TSE registro de candidatura ( o que não conseguiu no TRE que aplicou a lei da ficha limpa), seus 81 mil votos mudam o quadro e ele se reelege. Nilson Leitão perderia a vaga. Hoje, Nilson é considerado deputado eleito pela justiça eleitoral. Mas, se outro candidato que disputou sob júdice, Willian Dias (PTB), ter registro aprovado no TSE, seus 2.098 votos também mudam o jogo. Neste caso, Henry ficaria, Leitão também e quem sairia seria Saguas Moares (PT). Há outras contas sendo feitas mas, na prática, para ser deputado a partir de 2011, Henry tem que “ganhar” o registro no TSE e torcer (muito) para a lei da ficha limpa ser considerada válida, pelo STF, só pra próxima eleição. Se for para a atual, ele tá fora. Henry não conseguiu registro no TRE de Mato Grosso porque Pedro Taques entrou com ação apontando que ele tem “ficha suja” em condenção por compra de votos em 2007. Aliás, no TSE, há 29 processos de Henry (2 foram arquivados).

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