Causou estranheza a decisão de várias prefeituras de municípios grandes em Mato Grosso, como Sinop e Sorriso, não terem aderido, na sexta-feira, na mobilização nacional feita pela confederação dos municípios e a AMM, para pressionar o governo e congresso a resolver problemas emergenciais. Os prefeitos Juarez Costa e Dilceu Rossato, que comandam cidades polos, poderiam ter tomado decisão contrária, reforçando ainda mais a luta dos municípios que estão com uma série de dificuldades. Ou Sinop e Sorriso estão com dinheiro sobrando ? As propostas de emenda constitucional que estão tramitando no Congresso alteram a participação FPM dos atuais 23,5% para 25,5% da arrecadação nacional do IPI e do IR. Isso representaria, em 2014, um aporte de mais de R$ 7,2 bilhões aos cofres municipais, auxiliando, sobretudo, os pequenos e médios municípios, que têm no FPM uma de suas mais importantes fontes de receitas. O balanço da Associação Mato-grossense dos Municípios é de 75% das prefeituras aderiram.