O governador Pedro Taques afirmou, em entrevista coletiva, que não determinou que fossem feitas gravações clandestinas de conversas telefônicas. "A pessoa que disse que eu sabia, vai ter que provar. Eu não tive conhecimento. Nunca tive conhecimento. Não mandei ninguém fazer isso. A meu mando não ocorreu. Precisa ser investigado porque não é possível ser grampeado sem autorização judicial. Fatos graves têm que ser investigados". Ele também afirmou que, "na representação, o ex-secretário de Segurança, Mauro Zaque, deu conta ao procurador-geral da República que eu sabia da existência dessa interceptação telefônica clandestina. O procurador geral da República entendeu que não existia indícios de participação de pessoa dotada de foro por prerrogativa, ou seja, do governador do Estado, e devolveu isso para o Ministério Público Estadual", disse Taques. “O processo que o Zaque disse que protocolou não existe no Palácio Paiaguás. O número que ele deu no governo é um processo da Sinfra pedindo estrada pra Juara. Pra mim isso é uma fraude. Esse ofício é uma fraude. Estou representando o Zaque na procuradoria Geral de Justiça", concluiu.