Por outro lado, na audiência sobre a reforma tributária, o vice-presidente da Câmara dos Diretores Lojistas de Cuiabá, Célio Fernandes, disse que diversos cálculos foram feitos pelo segmento comercial e foram constatados aumentos de carga tributária. “O impacto da proposta a alguns segmentos é de mais de 100%. Já para outros setores pode chegar até 200%. A alíquota ainda não foi definida, não conseguimos precisar isso. Fizemos, sim, um estudo com diversas variáveis e em todas há um aumento de carga tributária. As micro e pequenas empresas podem ser as mais prejudicadas diante do modelo que foi ao apresentado pelo governo. Se houver aumento do tributo, o consumidor final é quem vai pagar as contas”, alertou. O empresário Paulo Gasparotto, um dos líderes da CDL, foi claro: “não queremos o aumento da carga tributária. Vamos discutir esse projeto em 2017. No final do ano passado, a agonia do setor foi o Decreto 380. Este ano é a reforma tributária. O governo tem que nos motivar a trabalhar. Hoje, estamos sem vontade de fazê-lo”, disse.