O ex-secretário de Fazenda no governo Blairo Maggi (PP) Éder Moraes negou, por meio de seu advogado Ricardo Spinelli, que tenha feito transações financeiras junto a executivos da Odebrecht para arrecadar dinheiro para a campanha eleitoral de Maggi, em 2006, quando se reelegeu governador. O Ministério Público Federal investiga Éder por ter, supostamente, solicitado propina de R$ 12 milhões a título de “contribuição eleitoral” na campanha. Em troca, a Odebrecht receberia créditos relativos a obras executadas em gestões anteriores, cujos valores não haviam sido pagos pelo Estado. Spinelli disse que Éder recebeu a notícia com surpresa, uma vez que jamais teria tido contato com executivos da Odebrecht e também porque não exerceu qualquer atividade na campanha eleitoral de Blairo. Ele acrescentou que, à época, Éder não exercia cargo de secretário, mas de presidente do MT Fomento (autarquia do governo estadual) e que não possuía poder para tratar de assuntos ligados à arrecadação de campanha.