O novo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos, afirma que é necessário ter cautela para separar verdades de inverdades nas delações premiadas que são feitas durante investigação e que, posteriormente, são transformadas em denúncias criminais encaminhadas ao judiciário. "Precisamos ver o que é real e a partir daí seguir métodos que possam nos permitir agir conforme a lei determinada”, defende. De acordo com o desembargador, qualquer tipo de delação, colaboração premiada é feita por seres humanos que costumam, por natureza, cometer exageros. Por isso, a Polícia Judiciária Civil e o Ministério Público Estadual devem se pautar pela qualidade das investigações e assegurar elementos suficientes de prova que possam garantir ao Judiciário melhor eficácia na aplicação da lei penal.