O juiz federal Jeferson Schneider, que condenou o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, a 69 anos de prisão, no esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, investigado na operação Ararath, está convicto que Blairo Maggi e Silval Barbosa deram aval para os esquemas dos empréstimos fraudulentos, cuja grana era para pagar despesas de campanha e repassada para aliados e, depois, paga com dinheiro do Estado. Na sentença, o juiz expõe que Silval pegou empréstimo com Gércio Marcelino Mendonça Júnior (Junior Mendonça, dono de factoring e postos que vendiam combustíveis para o governo) uma nota promissória no valor de R$ 4 milhões, constando como emitente e avalista Silval e Eder. Junior relatou "que Silval apresentou como justificativa para o empréstimo que o dinheiro seria utilizado para as eleições municipais do ano de 2008, para fundos do PMDB” e "que o próprio Silval afirmou que o então governador Blairo Maggi tinha conhecimento de que tomaria dinheiro emprestado em alguma factoring, visando atender as necessidades do PMDB. Na sequência, Silval não teria relatado a Gércio Marcelino Mendonça Junior a forma que se daria o pagamento do empréstimo, mas que o denunciado Eder de Moraes o procuraria e faria o acerto da dívida”, aponta o juiz, em seu despacho. A investigação de Blairo está no STF.
Como forma de garantia do empréstimo, Silval Barbosa entregou a Gércio Marcelino Mendonça Júnior uma nota promissória no valor de R$ 4 milhões nela constando como emitente e avalista Silval Barbosa e Eder de Moraes Dias, respectivamente. “Relata Gércio Marcelino Mendonça Junior que Silval apresentou como justificativa para realização do empréstimo que o dinheiro seria utilizado para as eleições municipais do ano de 2008, para fundos do PMDB”, diz trecho da decisão.
“Outrossim, que o próprio Silval afirmou que o então governador Blairo Maggi tinha conhecimento de que tomaria dinheiro emprestado em alguma factoring, visando atender as necessidades do PMDB. Na sequência, Silval Barbosa não teria relatado a Gércio Marcelino Mendonça Junior a forma que se daria o pagamento do empréstimo, mas que o denunciado Eder de Moraes Dia o procuraria e faria o acerto da dívida”, explica o juiz federal
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