O pleno do Tribunal de Justiça deve decidir, este mês, se atende pedido do Ministério Público (MPE) para que os deputados Romoaldo Junior (MDB), Mauro Luiz Savi (DEM) e Gilmar Donizete Fabris (PSD) se tornem réus por desvio de R$ 9,4 milhões na Assembleia Legislativa, na investigação feita na Operação Ventríloquo. A Assembleia Legislativa contratou um seguro junto ao antigo Bamerindus Companhia de Seguros na década de 90 (hoje HSBC, que o incorporou), porém, não quitou os valores devidos, o que levou a Seguradora a ingressar com ação de execução no ano de 1997. A investigação é que foi feito, então, um acordo irregular, desviando cerca de 9,5 milhões dos cofres públicos. O advogado Joaquim Fábio Mielli Camargo, que representava a instituição financeira, delatou o esquema. De acordo com o Ministério Público, no período compreendido entre os anos de 2013 e 2014 (época do acordo), os parlamentares, em parceria com o ex-deputado José Geraldo Riva e mais acusados, constituíram organização com objetivo de saquear a “Casa de Leis”.