O procurador-geral de Justiça do Ministério Público, José Antônio Borges, reforçou que a decisão tomada pelo Governo de Mato Grosso de substituir a execução das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos pela implantação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movidos a eletricidade, foi técnica e possui aval da Assembleia Legislativa. A afirmação foi feira durante audiência pública realizada pela Assembleia, ontem, para debater a troca do modal. Ele criticou o que chamou de “debate irracional” sobre o assunto e garantiu que o MP fiscalizará as questões técnicas para a implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande. “O atual governo, depois de 9 anos, faz um estudo técnico e diz que essa [BRT] é a melhor opção. Porque o governante, apesar do mandato, ele não tem o direito de escalar aquilo que sai da sua cabeça, tem que ser a partir de estudos técnicos. E como a gente tem que respeitar cientistas, nesse momento de Covid, nós temos que respeitar os engenheiros, os advogados, os profissionais e, principalmente, aqueles que são de carreira. Pelo que me parece, o governador trouxe esta tese. E os senhores deputados, já que a obra apesar de ser de mobilidade urbana ela é estadual, os senhores já autorizaram a mudança do modal. O que nós temos agora é uma questão judicial, onde a prefeitura de Cuiabá está insurgindo e, até o momento, vem perdendo judicialmente isso”, frisou.