O deputado Wilson Santos, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga indícios de sonegação de impostos e renúncias fiscais indevidas em Mato Grosso, revelou que o judiciário vai compartilhar documentos relativos às ações penais que são desdobramentos da Operação Fake Paper. “A juíza da 7ª Vara Criminal, Ana Cristina Mendes, nos recebeu em seu gabinete e disse que vai autorizar o compartilhamento das investigações da Operação Fake Paper. Por conta do sigilo do processo, toda a documentação deverá ser analisada somente no gabinete da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal. Nenhum deputado vai ter autorização para levar documentos para casa e analisá-los”, disse. A operação feita ano passado desvendou um esquema criminoso de emissão de notas frias no valor de R$ 337 milhões. As fraudes tributárias atingiram, por exemplo, o Fundo de Participação dos Municípios e o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).