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Complemento de salário

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O ex-secretário estadual de Educação, Permínio Pinto, afirmou em novo depoimento na justiça que alguns secretários no governo passado recebiam uma “complementação salarial” para que os vencimentos se equiparassem aos recebidos na iniciativa privada. Ele alegou ter recebido cerca de R$ 20 mil por mês, valor que era recolhido por Giovani Guizardi, empresário apontado como braço forte do esquema. A proposta teria partido de Alan Malouf, em janeiro de 2015, pouco tempo após a posse de Taques como governador. Malouf teria falado sobre o assunto na terceira vez em que eles se encontraram, em uma reunião particular no escritório do empresário. “[Ele] Disse também que houve certa dificuldade na composição do secretariado, pelo salário ser muito baixo. Tinham pastas que geriam, como a Educação, algo em torno de R$ 1,5 milhão e o salário líquido era de R$ 13 mil. E que ele poderia, assim como faria para outros secretários, fazer a complementação salarial para mim”, disse Permínio

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