A Delegacia Fazendária da Polícia Civil em Cuiabá está investigando a compra de combustíveis da Assembleia Legislativa, feita nos postos de Junior Mendonça, delator do esquema dos empréstimos fraudulentos e que seriam pagos com recursos públicos beneficiando políticos e empresas. Um delegado já esteve na Assembleia em busca de documentos. Não é a primeiro vez que surgem fortes suspeitas sobre a procedência e uso de combustível do parlamento pago com recursos públicos. Há cerca de 5 anos, na campanha do prefeito sinopense, Juarez Costa, uma promotora apreendeu em um posto vales combustíveis que seriam fornecidos pela Assembleia e estariam com cabos eleitorais. Foi o processo que deu origem ao pedido de cassação do prefeito, que teve registro eleitoral cassado em Sinop, decisão foi mantida em plenário do TRE, mas depois o então presidente Evandro Stabile deu liminar para Juarez ficar no cargo e posteriormente ele foi inocentado no TSE. Mas o caso teve desdobramentos e a tal liminar que Stabile concedeu é que é investigada em duas operações da Polícia Federal devido a denúncias que teria sido vendida por R$ 500 mil para Juarez não ser cassado. Uma operação é a Asafe -que resultou no afastamento de Stabile do Judiciário – e a outra é a Ararath – que o prefeito sinopense ironizou, recentemente, e negou que tenha comprado a sentença.