O primeiro suplente de senador, o policial José Antônio Medeiros (PPS), ingressou com uma representação no Ministério Público Federal contra o coordenador da coligação que elegeu Pedro Taques (PDT) ao Senado , em 2010, José Carlos Dorte, acusando ele de prestar falso testemunho para beneficiar o segundo suplente, o empresário sinopense Paulo Fiúza (SD), que entrou com ação de nulidade junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso para tentar assumir a 1ª suplência. A representação deve ser analisada pelo procurador Marcellus Barbosa Lima. O caso deve voltar à pauta do tribunal, nesta terça, após pedido de vistas da desembargadora Maria Helena Póvoas. O relator André Pozetti votou mantendo sua decisão pela extinção da ação. De acordo com o advogado Zaid Arbid, que defende Medeiros, Dorte deu versões totalmente opostas sobre a suposta falsidade da ata de registro de candidatura do parlamentar. Na ação movida pelo ex-candidato Carlos Abicalil (PT), que queria cassar Taques, o coordenador garantiu que o documento registrado no TRE no qual consta Medeiros como primeiro suplente é original e na ação movida por Fiúza pra trocar a ordem dos suplentes. A briga é grande porque Taques deixa, no final de dezembro, a cadeira no Senado e serão 4 anos de mandato no parlamento.