O candidato a prefeito Wilson Santos acusou, ontem à noite, em debate na TV Gazeta, o candidato Emanuel Pinheiro de supostamente pegar propina de R$ 4 milhões de uma empresa que teria recebido incentivos fiscais na gestão passada do governo do Estado. Wilson acusa o irmão de Emanuel de ter recebido o dinheiro. Wilson disse que foi procurado pelo Marco Polo e sua esposa, a Bárbara. "Eu os recebi nomeu apartamento sem nenhuma agenda marcada. Eles chegaram apavorados e subiram. Abriram o coração e falaram abertamente". Wilson disse que orientou o casal a ir ao Ministério Público. Barbara disse que foi mas um promotor pediu que eles esperassem o término da campanha. Wilson garante que vai ao Ministério Público nesta segunda-feira.
"Eles achavam que eu tinha um fita e ia colocar no programa eleitoral. Eles foram lá e deciriram revelar o que foi a "Operação Caramuru" que rolou uma propina de R$ 4 milhões. Barbara disse que montou uma cozinha industrial e Várzea Grande para atender "uma empresa" . Wilson Santos diz que ainda faltam alguns documentos para esclarecer.
"Tudo está no arcabouço do grande governador da malandragem e corrupção, Silval, Alan Zanata e Marcel de Cursi, todos estão envolvidos nesse esquemão", afirmou Wilson. O tucano convocou entrevista coletiva para esta tarde onde diz que apresentará mais dados da acusação.
Emanuel Pinheiro rebateu e negou envolvimento. "Eu nunca tive nenhum negocio com meu irmão, pode apurar, pode verificar. Quem fez essa denúncia é um lixo de jornalista chamado Ely Santoantônio que representa o jornalismo marrom, ele tem mandado de prisão em aberto e ninguém acha ele. A equipe do Wilson Santos pagou para ele rodar 50 mil exemplares desse jornal pra me prejudicar porque estou liderando as pesquisas. O Wilson Santos não vai me nivelar com ele", acusa Pinheiro. Ele afirmou que se o irmão tem problema que denuncie na justiça. Pinheiro também afirmou que a posição de Wilson confirma que prevaricou pois não denunciou o caso à justiça.
Emanuel defende que todos sejam investigados e coloca em xeque a versão de Wilson. "Respeite a inteligência da população cuiabana",e citou, novamente, o flagra de Elias Santos (irmão de Wilson, que presidia a Metamat) coagindo servidores. Elias pressionou servidores nomeados a irem a uma reunião política e quem não fosse seria exonerado. Elias Santos acabou demitido.
A informação é da Gazeta Digital.