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William Waack avalia em Sinop que o agro como “motor econômico” e critica insegurança jurídica

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Só Notícias/Kelvin Ramirez (fotos: assessoria e Só Notícias/Ana Dhein)

O jornalista e apresentador da CNN Brasil e colunista no Estadão, William Waack, encerrou o ciclo de palestras da Norte Show, na sexta-feira, à tarde, com o tema “o agronegócio no cenário econômico nacional e internacional”. Waack avaliou o desenvolvimento do agro, ponderando que parte do país não tem entendimento da realidade e importância desse setor. “A gente tem brasileiros dessa região que a gente não precisa explicar o que significa o agro como motor econômico e como gerador de uma profunda transformação social. Agora, boa parte da população brasileira vive distante do agro, tem uma compreensão, da mesma maneira, distante da realidade daqui”, disse William.

O jornalista também expressou preocupação com a economia do país, com ênfase na parte jurídica. “Eu acho que o ambiente de negócios no Brasil é péssimo. E a insegurança jurídica é um aspecto do ambiente de negócios. A gente tem também a questão regulatória que é complicada, contribui. Nós temos a questão tributária que tende a piorar com a falta de regulamentação da reforma tributária. E nós temos uma decisão difícil por parte das autoridades públicas, em relação ao trato das contas públicas. Então a insegurança jurídica, eu acho que é um componente do ambiente de negócios que precisa melhorar muito”, acrescentou.

Waack ponderou o interesse de outros países na Amazônia. “Eu fui correspondente muitos anos na Europa. Trabalhei mais de duas décadas lá. Eu não vejo a compreensão deles, em relação ao Brasil, nesse âmbito dê a ‘Amazônia não é deles, a Amazônia é do mundo’. O que eu vejo é uma capacidade muito grande, sobretudo do produtor rural, alemão, ou francês, ou espanhol, se você quiser, de se organizar em torno dos próprios interesses, leia-se protecionismo. Eles são extraordinariamente bem-sucedidos nisso”.

William também respondeu se acredita que há uma extrapolação das leis ambientais. “Hoje é difícil diferenciar onde nós estamos lidando com regulamentos que têm a ver com a proteção do meio ambiente e onde que esses regulamentos são usados simplesmente para protecionismo comercial. É uma tênue de linha que separa uma coisa da outra. Se a nossa diplomacia não soubesse se movimentar nesse campo, o produtor brasileiro vai sair prejudicado”, concluiu.

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