O senador Wellington Fagundes (PR) é o candidato ao governo do Estado que mais gastou na campanha eleitoral até esta quarta-feira. De acordo com a prestação de contas feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as despesas do republicano já somam R$ 4,1 milhões dos R$ 5,6 milhões permitidos no primeiro turno. No entanto, ele declarou que teve arrecadação de apenas R$ 2,5 milhões (sendo R$ 912 mil do próprio bolso) e já efetuou o pagamento de R$ 2,3 milhões aos fornecedores, que na maioria são da equipe marketing para a campanha.
Na sequência de gastos aparece o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), com uma despesa declarada de R$ 2,5 milhões, já tendo pagado R$ 2,2 milhões aos seus fornecedores. Os valores estão abaixo dos R$ 2,9 milhões arrecadados. O governador Pedro Taques (PSDB) é o terceiro candidato que mais gastou, por enquanto, nesta campanha e, a exemplo de Wellington Fagundes, também tem um déficit entre o valor arrecadado e gasto, embora a diferença seja muito menor do que o débito do adversário.
Taques declarou ter arrecadado R$ 1,815 milhões e já contratou R$ 1,870 milhões. Deste total, os fornecedores já receberam R$ 1,493 milhões.
Os candidatos Arthur Nogueira (Rede) e Moisés Franz (Psol) estão com as contas ajustadas com o TSE. Nogueira declarou arrecadação de R$ 14,9 mil e gastos, já quitados, de R$ 13,3 mil. Já Franz declarou arrecadação de R$ 6,3 mil e não demostrou os gastos.
