quinta-feira, 25/abril/2024
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Wellington e Mauro Mendes demonstram ‘fair play’ político e se encontram no Senado

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Só Notícias/Marco Stamm (foto: arquivo/assessoria)

Enquanto o governador eleito Mauro Mendes (DEM) e o atual governador Pedro Taques (PSDB), terceiro colocado nas eleições de outubro, se reuniram duas vezes em situações protocolares para o bom andamento da transição de governo, dando mostras de que a amizade de outrora está abalada, ontem Mendes fez uma visita de cortesia ao senador Wellington Fagundes (PR), segundo colocado no pleito, no Senado Federal.

O encontro foi registrado pelo senador e divulgado nas redes sociais para reforçar a disposição de trabalhar pelo Estado, independente do resultado das eleições. “O senador Cidinho Santos e eu, recebemos hoje no plenário do Senado o governador eleito de Mato Grosso, Mauro Mendes. Ocasião em que reafirmei meu compromisso em seguir trabalhando pelo desenvolvimento de nosso Estado”, compartilhou.

Conforme Só Notícias já informou, ontem Mendes esteve em Brasília para participar da segunda rodada da reunião do Fórum de Governadores, com a presença do ministro da Justiça, Sérgio Moro, do presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Dias Toffoli e João Otávio de Noronha, respectivamente, e do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann e mais de 20 governadores.
O democrata lembrou que as estatísticas oficiais mostram que, nos últimos 15 anos, um brasileiro foi assassinado a cada 10 minutos. “Em 2016, foram nada mais nada menos do que 62.517 brasileiros assassinados neste País. E é importante que se diga 62.517 e não aproximadamente 60 mil, porque cada uma dessas vidas perdidas têm muito valor para suas famílias, e essa situação envergonha todo o nosso país”, explicou.

O governador eleito ressaltou que a situação não é diferente em Mato Grosso. Nos últimos 10 anos, a taxa de homicídios aumentou em 31,7%. Na última década, 11.676 pessoas foram mortas no Estado. “Nós temos que compreender e reconhecer que nos últimos 30 anos – e eu digo 30 anos para não ficar criticando governo A ou B, partido A ou C, porque isso é um problema da nação brasileira – a violência afugenta milhares de brasileiros nesse País. Que fogem, que migram e que na essência estão a buscar um País mais seguro. Há poucos dias eu encontrei em Portugal um grande empreendedor de uma grande empresa conhecida neste País, que disse que vendeu as suas operações, grande parte delas, e mudou para Portugal porque lá teve oito assassinatos no ano, enquanto aqui tivemos, em 2016, 62.517”, relatou.

Para Mauro, o histórico de Sérgio Moro na luta contra a corrupção quando esteve na condução dos processos da Operação Lava Jato, aumenta ainda mais a responsabilidade dele em tomar medidas severas para reduzir estes números alarmantes, especialmente no que tange ao tráfico de drogas.

“Eu espero verdadeiramente que nós tenhamos coragem de tomar decisões estratégicas duras, mas duríssimas, para mudar essa realidade. Caso contrário, daqui a quatro anos, outra reunião como essa estará acontecendo e novos atores estarão criticando essa mesma realidade que hoje nós conhecemos. O tráfico de drogas é pai e mãe de grande parte desses problemas e desses crimes que acontecem no País e precisa de penas mais severas”, apontou.

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