O PR Mato Grosso tem se articulado pela manutenção de Neri Geller (PMDB) no Ministério da Agricultura, diante da reforma ministerial que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) deve fazer. A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) e também presidente da Confederação Nacional da Agricultura tem sido um dos nomes cogitados. Coordenador da campanha de Dilma em Mato Grossoo, o presidente regional da sigla e senador eleito, Wellington Fagundes justificou, ao Só Notícias, a importância dele no cargo, o mais alto do Estado dentro do governo federal.
Wellington destacou que com a manutenção de Geller é visado principalmente Mato Grosso. “Estamos trabalhando pela manutenção dele no ministério visando Mato Grosso. É importante esclarecer que a indicação dele foi a partir de aliança política à presidente, mas teve apoio de praticamente toda bancada ruralista, inclusive com aval do Blairo Maggi (PR)”, explicou ao ressaltar os esforços até o final do ano. “Vamos trabalhar até dezembro, quando a presidente deve fazer essas mudanças”. Geller assumiu em março o posto antes de Mendes Ribeiro.
Há poucos dias, Geller desconversou sobre sua permanência no cargo após este ano. Questionado por Só Notícias, não esclareceu se já existe tratativas para sua continuidade à frente da pasta caso a então candidata à reeleição, Dilma, vencesse. Se limitou a dizer que “existe vontade e tenho condições de permanecer como ministro. Considero minha presença muito forte, mas antes de tudo é preciso ganhar as eleições”.
Fagundes ainda destacou que é trabalhado para que o PR também ganhe espaço no governo federal, contudo, preferiu não especificar cargos por exemplo. “Bom, também estamos trabalhando para isso porque acreditamos que Mato Grosso tem todas a chances”.