PUBLICIDADE

Vídeo: Silval aponta ‘show’ com sua prisão, que não tem mais influência política e pede liberdade

PUBLICIDADE

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) está prestando depoimento, esta tarde, à juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda. Ele é acusado de chefiar um esquema que desviou R$ 2,6 milhões dos cofres públicos por meio de concessão irregular de incentivos fiscais entre os anos de 2013 e 2014. Silval alegou inocência de todas as acusações.

"Foi público e está no meu plano de governo que iria lutar muito para que a reforma tributária, que está no Congresso acontecesse. Sempre lutei pelo setor empresarial”. Ele alega que jamais conversou sobre incentivos com João Rosa e não tem ideia sobre os fatos. Afirmou ainda que jamais recebeu cheques do delator. "Quero dizer que jamais tive com ele. Todas as vezes que encontrei com ele foi em sindicatos jamais teve extorsão. Nunca estive com João Rosa". Ele cita que na denúncia não é verdadeira. Ele disse que Pedro Nadaf (ex-secretário de Indústria Comércio e Casa Civil – que está preso) e Chico Lima (ex-procurador do Estado, também preso) não participaram de sua campanha.

“Tem muita gente mal intencionada. Neste atual governo estão falando que estariam pedindo propina em nome do governador Taques para corromper algumas pessoas”. Ele mostrou algumas matérias de jornais e disse que mandava apurar todas as denúncias que chegavam até a ele.

A magistrada pergunta sobre o motivo dessas pessoas colocarem o nome dele no esquema. “Eu não sei, não tenho a mínima ideia, tomei conhecimento com a minha prisão”. A juíza pergunta se ele tem bens fora do país, ele responde que não. E não teria nada além do declarado no imposto de renda. “Não tenho intensão de fugir de Mato Grosso. O apartamento em São Paulo é alugado”. A juíza pergunta se ele tem dinheiro no Panamá ou Canadá, ele responde que não.

A promotora Ana Cristina Bardusco pergunta sobre o decreto de autoria de lideranças partidárias. “Foi um equívoco esta denuncia. A AL aprovou que só o poder executivo poderia executar os incentivos. Eu regulamentei a lei, agora vou falar do decreto 1943. De minha autoria, objetivos e metas dos incentivos serão propostos pela Sicme e encaminhados ao Cedem para aprovação e posterior elaboração do decreto especifico”.

A promotora pergunta sobre o decreto 2691, que aparece várias empresas e entre elas a empresa de João Rosa. Silval diz para promotora que está parecendo que ela não quer entender o processo. “Eu não assinava decreto de vistoria, eu segui a lei”.

Silval diz que não foi na CPI dos incentivos porque viu na imprensa que seria preso. “Eles queriam fazer na Assembleia, um troféu da minha cabeça, no ato da CPI. Eu fui para o escritório do meu advogado, eu não pensei em fugir. Não era justo, queriam me prender e promover um grande espetáculo. A senhora, doutora Selma, me atendeu muito educadamente e eu fui para o Corpo de Bombeiro apenas com um agente”.

Ele conta que aproximadamente 16 viaturas, até helicóptero e outros foram colocados para ele depor na Defaz. “Se tem alguém que disse para eu não me apresentar, foram meus advogados para que não fizessem isso, colocar minha cabeça como troféu”.

O governador Silval Barbosa realizou um grande apelo  para a magistrada Selma, alegando que não teria mais poder político ou influência. Ele pediu  revogação de sua prisão. A magistrada recebeu o pedido.

(Atualizada às 17h30)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...

Câmara adia votação do aumento de salários de prefeito e vereadores em Guarantã

A sessão extraordinária da câmara de Guarantã do Norte...
PUBLICIDADE