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Vídeo: governo anuncia força tarefa para concluir e fazer veículo leve sobre trilho funcionar em Cuiabá

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O governo anunciou, há pouco, uma série de medidas que está tomando para viabilizar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) porque constatou a "situação crítica em que se encontra atualmente o processo de implantação do modal de transportes, como o esgotamento das verbas oriundas de financiamentos e empréstimos e a inexistência de projeto executivo e cronograma".  Serão feitas auditorias nos contratos relativos ao VLT com o objetivo de apurar irregularidades e encontrar os responsáveis e a exigência na justiça, desta vez por parte da Procuradoria Geral do Estado, a garantia de manutenção de todo material entregue e ainda não recebido definitivamente.

Além disso, a Secretaria de Estado de Cidades (Secid) buscará junto ao Consórcio VLT Cuiabá, responsável por tocar as obras, soluções compensatórias visando minimizar os impactos pela lentidão e atraso na execução dos trabalhos, bem como as relativas a previsões contratuais de reparos nos locais em que sejam necessários.

O governo também encomendará um estudo para melhor guiar a operacionalização do VLT, especialmente no que diz respeito à tarifa que será cobrada dos usuários. Isso porque o relatório encomendado pela administração anterior, que respaldou a implantação do veículo, está sob suspeição, conforme apontam dados da Controladoria Geral da União. A informação é da assessoria.

Segundo o secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, todos passos dados pelo executivo estadual tem o intuito comum de viabilizar o modal dentro de parâmetros corretos e transparentes. “Continuar a obra do jeito que está não é possível. Nós precisamos viabilizar a conclusão de maneira aceitável desta obra e esta é a razão dessa audiência de hoje e de muitos dos trabalhos que vamos iniciar”, completou.

O VLT em Mato Grosso está entre as obras mais caras, feitas no Brasil, para a copa do mundo (junho do ano passado), e ainda não entreou em funcionamento. Licitada por R$ 1,4 bilhão, nem 30% do projeto está pronto e foram gastos cerca de 65% dos recursos.

 

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