segunda-feira, 29/abril/2024
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Vice-governador rebate críticas e associa senador ao ex-secretário Eder Moraes

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O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) rebateu as críticas do senador Welington Fagundes (PR) a gestão do governador Pedro Taques (PSDB) e afirmou que o parlamentar “nada entende” do Poder Executivo, motivo que já o levou a ser rejeitado nas urnas pela população. A declaração foi dada, esta manhã, durante entrevista à Rádio Capital FM.

“Ele tentou duas vezes ser Executivo e não conseguiu apoio da população. No Poder Executivo, o senador Welington Fagundes só sabe fazer indicações como a do Eder Moraes. Ele tem poder de indicações e patrocinou obras deficientes como da gestão passada. De fisiologismo, o senador Welington entende bem”.

O ex-secretário Eder Moraes foi considerado homem forte nas gestões dos ex-governadores Blairo Maggi (PP) e Silval Barbosa (PMDB) e foi condenado a 81 anos de prisão pela Justiça Federal pela suspeita de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional.

Nas críticas ao governo do Estado, o republicano afirmou que falta gestão, pois mesmo diante da crise econômica a arrecadação elevou nos últimos e ainda atribuiu a nomeação recente de políticos em cargos de primeiro escalão como um sinal de que “a vaca foi para o brejo”, jargão popular para se afirmar que tudo está perdido.

“O que acontece com essa dita vaca mato-grossense é que o governo de Mato Grosso está passando por um atoleiro porque a vaca está desnutrida. O governo do qual ele fazia parte desmamou essa vaca, mas com responsabilidade e respeito ao direito público nós vamos revigorá-la e dar orgulho aos mato-grossenses. Não é fácil reconstruir o vigor desta vaca chamada Mato Grosso”.

O vice-governador confirmou que arrecadação do governo de Mato Grosso aumentou nos últimos anos, o que possibilitou aumentar a capacidade de investimento em setores essenciais a população.

“Em 2013, houve investimentos de R$ 2 bilhões e em 2014 de R$ 3,7 bilhões. Nós conseguimos saltar para R$ 4,3 bilhões de investimentos em 2015 e outros R$ 5 bilhões em 2016. Isso favoreceu a população com 204 novas unidades de UTIs na saúde pública e 1,4 mil km de asfalto em dois anos”.

Questionado a respeito da continuidade das obras do MT Integrado, bandeira da gestão anterior, que é um programa de infraestrutura que prevê interligar 44 municípios com pavimentação asfáltica por meio de R$ 1,1 bilhão de investimentos por meio de um empréstimo contraído com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fávaro afirmou que a precariedade levou muitos projetos de obras a serem totalmente reformulados.

“O MT Integrado foi contratado com R$ 1 bilhão, mas irresponsavelmente custaria R$ 2,5 bilhões. Eram obras totalmente sem projetos, dos quais precisamos revigorar com muita responsabilidade e já estamos apresentando resultados”.

Por fim, em sua linha crítica de discurso, Fávaro rebateu a declaração do senador Welington Fagundes de que o governador Pedro Taques saiu derrotado nas eleições municipais de 2016.

“O senador da República deve ter perdido o foco de como se faz contas. Elegemos 100 prefeitos em 141 municípios. Não dá para falar em derrota da base aliada quando se tem 100 dos 141 prefeitos”.

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