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Vereadores eleitos de VG discutem eleição da mesa diretora

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As eleições mal esfriaram em Várzea Grande e já foi dado o pontapé para escolha dos nomes que disputarão a presidência da câmara. Dois fortes blocos devem disputar o comando, divididos até o momento por líderes do PMDB e do PSD. Enviados do prefeito eleito Walace Guimarães (PMDB) deram início nesta semana aos entendimentos para a disputa tendo o vereador eleito Waldir Bento da Costa (PMDB) como principal opção. Do lado do PSD estão os que defendem a recondução do atual presidente reeleito, social-democrata Maninho de Barros.

O gestor eleito teme que uma forte oposição possa criar empecilhos para colocar em prática projetos que defende para o município. Assegurando a presidência, teria em tese mais poder na Câmara para aprovação de mensagens. Do contrário, poderá encontrar dificuldades para validação de matérias.

Informações apontam que grupo de parlamentares, principalmente entre reeleitos, tem defendido a permanência do atual presidente. Maninho, ex-democrata, conta com bancada do PSD formada por 4 parlamentares. Poderá se unir aos democratas, que somam 3 e tentar cooptar novos parlamentares.

No PMDB de Várzea Grande tem sido imperativa a posição de que o partido tem chances reais de conseguir aglutinar apoio para o nome de Waldir. A defesa pelo nome dele pega gancho no fato de ele ser líder de votos, tendo contabilizado 2.681 no dias das eleições. Na eleição, o partido garantiu bancada de 4 representantes. Disposto a garantir nova dinâmica nas ações do legislativo, PMDB se esforça para quebrar a tradição da política instituída no legislativo.

Walace Guimarães se reunirá na próxima semana com o prefeito Tião da Zaeli (PSD) para discutir a equipe de transição. Ele e Zaeli tem mantido relacionamento cordial. O atual gestor determinou revisões sobre a máquina pública. Quer entregar a prefeitura com o exigido equilíbrio financeiro pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). E como o caixa pública é deficitário, determinou cortes de gastos na administração. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) prevê punições para gestor que não cumpre a legislação.

Na prefeitura, a ordem é para promover ajustes. E exigência do Ministério Público para convocação de aprovados em concurso público, gera ambiente de incertezas em razão das aventadas demissões de servidores em cargos comissionados.

Líderes do PMDB discutem com Walace o modelo de gestão. E colaboram para as movimentações sobre o legislativo. A renovação do corpo de parlamentares, com apenas 6 reeleitos, pode assegurar um campo para transformações políticas como espera o PMDB.

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