Em julgamento de mérito, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) garantiu a liberdade dos vereadores Chagas Abrantes (PR), Gerson Frâncio, o “Jaburu” (PSB), e Roseane Amorim (PR) e também da empresária Filomena Abrantes, mulher de Chagas. Eles foram presos em operação desencadeada pelo Ministério Público Estadual (MPE) acusados de pedir propina ao prefeito de Sorriso, Chicão Bedin (PMDB), em troca de apoio político. Eles estavam em liberdade em virtude de uma liminar conseguida anteriormente.
Ao Só Notícias, o Chagas afirmou que a prisão dos vereadores e da empresária foi ilegal e arbitrária. No entanto, ele refutou que a possibilidade de pedir a anulação das provas anexadas no inquérito como os vídeos e gravações apontando a conversa entre os parlamentares e secretários da atual administração e que supostamente seriam a comprovação do pedido de propina por parte dos acusados.
“Não vamos pedir a anulação das gravações, pois elas mostram justamente o contrário. De que nós é quem estávamos tentando mostrar que a atual administração queria comprar o apoio dos vereadores. Elas são provas suficientes para comprovar que eu sou vítima de uma grande armação”, explicou, em entrevista ao Só Notícias.
O vereador disse que, por enquanto, não irá tomar nenhum tipo de atitude judicial. Ele afirmou que vai aguardar esgotar todas as investigações e procedimentos que vem respondendo atualmente, para somente depois tomar as medidas cabíveis. No entanto, ele já adiantou que não vai deixar barato e promete acionar a justiça e até mesmo a Câmara de Sorriso para reverter a situação.