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Vereadores aprovam concessão de restaurante popular em Sinop

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O projeto que autoriza a concessão do funcionamento do Restaurante Popular Dulce Ana Garcia, mediante processo licitatório, foi aprovado por 11 vereadores, esta manhã, durante sessão extraordinária. Os vereadores Edilson Rocha Ribeiro (PMDB), Roberto Trevisan (PR), Dalton Martini (PP) e Fernando Assunção (PSDB) não compareceram. A solicitação para esta sessão extra foi feita pelo prefeito Juarez Costa ao presidente da câmara, vereador Mauro Garcia (PMDB).

Com a aprovação da matéria, a prefeitura agora está apta a elaborar o processo licitatório para a escolha de uma empresa para tocar o empreendimento. Ainda não há confirmação de quando a licitação será publicada e nem quando o restaurante popular entrará em funcionamento.

O intuído do projeto é oferecer refeições balanceadas e seguras à população. Estão previstas aproximadamente mil refeições por dia, de segunda a sexta-feira. O prédio foi construído em uma área de 884,22 metros quadrados, na rua das Azaleias com a avenida das Embaúbas. O projeto prevê atender trabalhadores de baixa renda, estudantes, aposentados e moradores de rua.

O restaurante faz parte da rede de ações do Programa Fome Zero, política de inclusão social estabelecida em 2003 pelo governo federal. O prédio foi construído em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com contrapartida da prefeitura. O custo das refeições, que, inicialmente, seriam comercializadas a R$ 1,50, também poderá sofrer alterações após a abertura. 

Conforme Só Notícias  já informou, a estimativa, segundo a assessoria da prefeitura, era que o restaurante popular estivesse apto para pleno funcionamento em maio do ano passado, o que não se concretizou. As obras do restaurante começaram em 2011 e deveriam ter ficado prontas no mesmo ano. É uma das obras mais atrasadas da gestão do prefeito Juarez Costa.

A previsão anterior era conclui-lo no final de 2014. Em março, a câmara aprovou o remanejamento de R$ 343,3 mil para as ações necessárias a serem feitas, como readequações. Ao todo mais de R$ 1,5 milhão foram aplicados. As obras chegaram a ficar paradas por vários meses, sendo retomadas no final de 2013.

Em abril de 2015, a prefeitura prorrogou o prazo de execução do contrato com uma empresa responsável por construir a 2ª etapa do restaurante popular por mais seis meses. O contrato, assinado em março de 2014, tinha vigência de dez meses e pela segunda vez foi prolongado. No final daquele ano, a prefeitura acrescentou R$ 85,6 mil ao valor original, que era de R$ 343 mil. 

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