O Ministério Público do Estado informou, hoje, que prosseguem as investigações, por meio de procedimento investigatório criminal, ao vereador Reginaldo Luiz da Silva, de Alta Floresta, que foi preso, mês passado, por manter um depósito para venda de insumos médicos e diversos medicamentos em condições impróprias para o consumo.
A assessoria do MP esclareceu que a investigação iniciou a partir de uma inspeção nas Unidades Básicas de Saúde, realizada pela promotoria, “que constatou a venda irregular de medicamentos pela esposa do vereador. Ela atuava sem autorização legal”. O estabelecimento funcionava na região conhecida como ‘Pista do Cabeça’ a cerca de 70 km do centro da cidade. O vereador foi preso em flagrante, no dia 25 de julho e solto no dia seguinte, e responde à investigação criminal em liberdade provisória, condicionada ao cumprimento de obrigações determinadas pela justiça criminal.
Na operação, em 25 de julho, policiais civis cumpriram o mandado de busca e apreensão expedido pela Vara Criminal de Alta Floresta, e encontraram diversos lotes de medicamentos vencidos, alguns ainda em caixas lacradas, além de materiais para aplicação injetável. Os produtos eram comercializados sem alvará da Vigilância Sanitária e sem acompanhamento de profissional farmacêutico.
A polícia apreendeu os medicamentos vencidos e os insumos para aplicação.