PUBLICIDADE

Vereador cuiabano contesta perda de mandato e diz que PMDB não o respeitava

PUBLICIDADE

Após ser acionado na Justiça pelo diretório municipal do PMDB de Cuiabá que exige seu mandato, o vereador Domingos Sávio, hoje filiado ao Solidariedade (SDD) contra-atacou. Na tribuna da câmara, ele classificou como "absurda" a atitude de sua antiga legenda em acioná-lo no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) juntamente com o colega Haroldo Kuzai que também deixou a sigla peemedebista. Aproveitou a oportunidade para rebater o presidente da Executiva Municipal, Clóvis Cardoso, que sustenta que o mandato é da legenda e não dos vereadores.

"O Clóvis Cardoso só usa o PMDB para beneficiar ele e seu grupo. Isso eu não aceito. Ele é tão incompetente que conseguiu perder os dois vereadores", cutucou. Haroldo Kuzai que também foi acionado como infiel não se posicionou sobre o assunto.

Em seu discurso inflamado, Domingos resgatou fatos desde a gestão do então prefeito Wilson Santos (PSDB) entre 2008 e 2010 que deixou o mandato pela metade para disputar o governo do Estado em 2010, onde saiu derrotado. Disse que naquela época o PMDB de Clóvis Cardoso era contra a gestão do tucano e só passou a apoiá-lo em troca de uma secretaria para sua esposa. Citou também as articulações da campanha de 2012, quando a legenda tentou a "todo custo" indicar como vice de Mauro Mendes o Totó Parente que mora no Rio de Janeiro.

"Na última campanha o Totó embarcava num avião no Rio de Janeiro para Cuiabá onde ficava implorando para ser vice do Mauro. O Clóvis apoiava essa ideia, mas eu não compactuei com isso. A totolândia queria ser vice do Mauro em 2012 de qualquer jeito, mas a sorte foi que Mendes recusou. Por isso, que eles decidiram nos 45 do segundo tempo apoiar o candidato Lúdio Cabral (PT). Mas o PMDB de Cuiabá não queria que o Lúdio ganhasse, só fizeram isso porque foram recusados pelo Mauro".

O ex-peemedebista justificou sua saída do partido alegando que mesmo sendo detentor de mandato, não era respeitado, não participava das decisões. "A única vez que que o PMDB nos chamou foi para discutir a cassação do presidente da câmara, João Emanuel. No mais, nunca fomos chamados para discussões políticas", denunciou Domingos Sávio que está em seu quarto mandato.

Ele diz estar tranquilo e não acredita que perderá o mandato. "Nós estamos preparados e vamos mostrar quem é a direção municipal do PMDB. Lá não tem presidente e sim um dono que faz o que quer em benefício próprio e do seu grupo sem consultar os demais filiados", enfatiza o vereador. A indignação de Domingos Sávio se deve ao fato de que na petição inicial protocolada pela assessoria jurídica do PMDB consta que ele e Haroldo Kuzai "foram verdadeiros entusiastas de última hora. Valeram-se do oportunismo para ser infiéis a sigla que o elegeram, infiéis a ideologia partidária, desvirtuando a finalidade da resolução 22.610".

Domingos está tranquilo, pois já passou por situação semelhante quando foi eleito vereador pela primeira vez pelo PT e ao migrar para o PMDB também foi alvo de uma ação de perda de mandato sob acusação de infidelidade partidária. Venceu a sigla petista e continuou vereador. Depois, foi reeleito mais duas vezes já pelo PMDB, sendo a última em 2012. E agora a sigla tenta reaver na Justiça o mandato conquistado no ano passado já que o vereador migrou para o SDD.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeitura de Nova Mutum define venda de lotes em distrito industrial

Foi lançada pela prefeitura chamamento público que oferece 12...

Prefeitos de Nova Mutum e Barra destacam empenho de Virginia para realizar obras

O prefeito de Nova Mutum, Leandro Félix, reconheceu a...

Governo de MT inaugura amanhã 23 km de asfalto no Médio Norte

O governador Mauro Mendes vai inaugurar nesta quarta-feira (17),...

Sinop: Senado encaminha ao governo proposta criando Universidade Federal do Norte

A comissão de Educação do Senado decidiu, em audiência,...
PUBLICIDADE