PUBLICIDADE

Verbas estaduais para saúde em Sinop são insuficientes, diz prefeito

PUBLICIDADE

A Prefeitura de Sinop vem trabalhando, todos os meses, com um déficit bastante significativo no que tange aos repasses estaduais para a área da Saúde Pública municipal. Segundo o prefeito Nilson Leitão, as verbas que vêm do Estado para o município não estão sendo suficientes para suprir as despesas que a Saúde Pública gera para os cofres da Prefeitura.

Leitão revela que os repasses oriundos exclusivamente do Estado correspondem a um quarto do montante gasto todos os meses para dar atendimento às pessoas que não podem pagar pela saúde privada.

“O Estado nos manda em torno de R$ 78,8 mil para dividirmos entre 16 Postos de Saúde da Família (PSF). Isso implica em menos de R$ 5 mil para cada PSF, o que é um valor praticamente irrisório diante das despesas que o município tem para manter o atendimento e os agentes de saúde”, declara Leitão com ar de insatisfação.

Leitão declara, ainda, que as despesas para manter a saúde funcionando chegam a R$ 1,2 milhões ao mês e a única ajuda que vem do Governo Estadual não ultrapassa a casa dos R$200 mil.

“Arcamos com R$900 mil todos os meses para que os atendimentos não parem. Cuidamos dos moradores de Sinop e de toda a região que busca o Pronto Atendimento (PA), mas nem por isso estamos tendo uma atenção especial no tocante financeiro dispensado pelo Governo do Estado”.

Ao revelar os valores gastos para manter o PA em funcionamento, o prefeito aponta que o repasse que deveria ter sido feito, no máximo até meados de fevereiro, só virá no dia 10 de março. Segundo ele, é um dinheiro que deveria ser usado para compra de material e pagamento de servidores. Ao invés de ficar esperando pelos recursos, Leitão afirma ter pago o salário de todos os funcionários, inclusive os da saúde, no dia 24 de fevereiro, antes mesmo de fechar o mês.

“Estou levando a saúde do meu município e de mais alguns nas costas e não cobro isso dos demais prefeitos que mandam pacientes para Sinop em ambulâncias municipais, cobro isso do Estado que não enxerga este tipo de coisa”.

As críticas de Leitão são findadas e bastante enfáticas ao lembrar que quando assumiu a Prefeitura de Sinop não havia o PA. O que havia era apenas uma frota de ônibus que saía todas as manhãs com destino ao Hospital Regional de Sorriso. “As pessoas deixaram de acordar cedo e ir para a Cidade vizinha para procurar atendimento”. Hoje o PA soma em torno de 60 mil procedimentos, o que significa aproximadamente 25 mil pessoas sendo atendidas por mês.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sorriso: Gerson encabeça chapa única para presidir a câmara

A eleição para a mesa diretora da câmara municipal,...
PUBLICIDADE